Imagine entrar em uma farmácia e ser recebido com um sorriso, encontrar uma gama de produtos que vai além dos medicamentos e ter acesso a serviços que facilitam a sua vida. Agora, pense em poder realizar suas compras e consultas de saúde pelo celular, no conforto da sua casa, a qualquer hora do dia. Esse é o novo cenário do varejo farmacêutico brasileiro! Que passou por uma transformação profunda nos últimos anos, especialmente após a pandemia de COVID-19. A pandemia acelerou mudanças que já estavam em curso, impulsionando o crescimento financeiro e geográfico das farmácias, ao mesmo tempo, em que trouxe desafios e oportunidades únicas. As farmácias não são mais apenas locais para comprar remédios, mas verdadeiros hubs de serviços de saúde, oferecendo desde consultas até produtos de bem-estar. 

No artigo de hoje, iremos explorar essa transformação no varejo farmacêutico brasileiro, ponto a ponto, buscando entender como as farmácias estão se expandindo e os desafios que precisam ser enfrentados para continuar crescendo. Continue a leitura para não perder nenhum detalhe!

1. CRESCIMENTO FINANCEIRO E GEOGRÁFICO

Nos últimos anos, o varejo farmacêutico no Brasil experimentou um crescimento expressivo tanto em termos financeiros quanto geográficos. Segundo a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma), o setor registrou um aumento significativo no volume de vendas, com as redes associadas à entidade representando cerca de 50% do mercado total de medicamentos no país. A expansão geográfica também é notável, com a abertura de novas lojas em diversas regiões. Este crescimento é impulsionado pela demanda crescente por produtos farmacêuticos e de saúde, além do aumento da população envelhecida que necessita de cuidados contínuos.

Conforme os dados da Abrafarma, o volume de vendas no setor farmacêutico alcançou cifras impressionantes nos últimos anos. Em 2021, por exemplo, as vendas totais somaram R$ 59,24 bilhões, um crescimento de 10,29% em comparação com o ano anterior. Podemos entender este crescimento como um indicativo claro da resiliência e capacidade de adaptação das farmácias, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia.

2. INVESTIMENTOS NO SETOR FARMACÊUTICO

Os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor farmacêutico têm aumentado significativamente, refletindo um compromisso contínuo com a inovação e melhoria dos serviços. Em nosso país, este aumento é visível não apenas nas grandes farmacêuticas, mas também nas farmácias de varejo, que estão cada vez mais investindo em tecnologias para melhorar a eficiência e a qualidade do atendimento. “Mas porque isso é relevante?”, você pode estar se perguntando. Pois bem, a grande questão é que o impacto desses investimentos é profundo e está transformando o varejo farmacêutico brasileiro. As farmácias estão se tornando hubs de serviços, oferecendo uma gama mais ampla de produtos e serviços, desde medicamentos até cuidados preventivos de saúde. E esta transformação é crucial para atender às demandas crescentes dos consumidores por conveniência e atendimento de alta qualidade. É preciso ter em mente esta compreensão do cenário para continuarmos compreendendo a transformação do varejo farmacêutico.

3. INOVAÇÕES NO VAREJO FARMACÊUTICO

Como já comentamos anteriormente, uma das inovações mais marcantes no varejo farmacêutico é a transformação das farmácias em hubs de serviços, pois mudou a visão que as pessoas têm sobre o que é uma farmácia, deixando de ser um mero local para comprar de medicamentos, para se tornar também um porto seguro que oferece uma variedade de serviços de saúde, como vacinação, testes de glicemia, consultas com farmacêuticos, dentre outros.

Outro ponto que não podemos deixar de comentar quando tocamos no assunto “inovação” são os canais digitais. O e-commerce e os aplicativos móveis tornaram-se fundamentais para as farmácias, permitindo que os consumidores façam suas compras de forma conveniente e segura, especialmente durante a pandemia. Esta mudança não só aumentou as vendas, mas também melhorou a experiência do cliente. Aliás, precisamos destacar também o fortalecimento da abordagem omni, visto que existe um movimento de remodelação dos espaços físicos das farmácias para acomodar um portfólio de produtos mais amplo e oferecer uma experiência de compra mais agradável e integrada com o digital, unificando todos os pontos de contato e trazendo mais comodidade para os clientes.

4. DESAFIOS EXTERNOS E INTERNOS: O QUE ESPERAR?

A crise econômica e a pandemia de COVID-19 apresentaram desafios significativos para o setor farmacêutico devido à diminuição do poder de compra dos consumidores, que afetou as vendas, e o surgimento de novas demandas e restrições. Isso sem comentar a concorrência acirrada, com novas farmácias e players entrando no mercado constantemente. No entanto, essa concorrência também levou a uma colaboração mais estreita com a indústria, permitindo que as farmácias ofereçam uma gama mais ampla de produtos e serviços.

Quando pensamos em desafios, não podemos deixar de comentar sobre a questão da digitalização. Se adaptar à omnicanalidade pode ser um desafio significativo. Integrar canais digitais com lojas físicas para oferecer uma experiência de compra completa requer investimentos em tecnologia e mudanças na infraestrutura operacional.

5. AUMENTO DO VALOR AGREGADO

Como se destacar em meio a esse mercado tão competitivo? Simples: aumentando seu valor agregado. Seu cliente precisa ver valor em você, e existem algumas estratégias para realizar isso:

• Diversificar o mix de produtos de saúde, bem-estar, beleza, cuidados pessoais e medicamentos;
• Oferecer um atendimento personalizado e humanizado;
• Ofertar produtos exclusivos e preços competitivos;
• Investir em linhas de marca própria de alta qualidade a preços acessíveis.

6. O FUTURO DO VAREJO FARMACÊUTICO

O futuro do varejo farmacêutico será moldado por tendências e estratégias que emergiram durante a pandemia. A ênfase na saúde preventiva, a digitalização dos serviços e a expansão do portfólio de produtos são algumas das tendências que continuarão a influenciar o setor. É importante destacar: A autonomia e a inovação serão cruciais para a sustentabilidade a longo prazo. As farmácias devem continuar a inovar, oferecendo novos produtos e serviços que atendam às necessidades em constante mudança dos consumidores.

CONCLUSÃO

A transformação do varejo farmacêutico brasileiro pós-pandemia é evidente, visto que o setor está em constante evolução. Mas, o principal ponto é: as farmácias que conseguirem integrar canais digitais e físicos de forma eficiente, oferecendo um atendimento personalizado e diversificado, estarão bem posicionadas para liderar o mercado no cenário pós-pandemia. Quer deixar seu negócio 100% integrado? Torne-se OMNICHANNEL! Clique AQUI e conheça um pouco mais sobre nossa solução, o Tactium OMNI, ou entre diretamente em contato conosco, estamos à disposição para tirar todas as suas dúvidas e, pode ter certeza, nós teremos prazer em elaborar uma estratégia para o seu negócio.

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