Um dos pilares mais importantes de uma empresa são as pessoas. É por essa razão que companhias de grande porte investem pesado em montar uma equipe de trabalho formidável. Contudo, para que se consiga resultados ainda maiores e melhores, faz-se necessário haver uma boa liderança.
A liderança — ou o líder — tem como atribuição comandar operações, processos e atividades, coordenando as pessoas por meio de um ótimo exemplo, que recebe a admiração dos colaboradores e é seguido com prazer por eles.
Um bom líder é aquele que tem a capacidade de exercer tal influência sobre os demais, de modo que os indivíduos realizem o que tiver que ser realizado em prol da coletividade. Isso quer dizer que ele, de forma inteligente, estimula os integrantes de um grupo a atuarem ao redor de um objetivo em comum, assegurando que todos tenham a oportunidade de crescer, como resultado do trabalho eficiente dos seus membros.
Tendo em vista a tamanha relevância dessa função, muitos acabam escolhendo um líder centralizador, que acredita que tudo deve, necessariamente, passar pelas suas mãos, evitando, assim, que qualquer coisa saia do controle. Mas será que esse tipo de liderança é o mais indicado e a escolha certa?
Neste artigo, falaremos sobre os tipos de perfil de líder que existem, destacando as razões para agir dentro dos perfis mais flexíveis e ao mesmo tempo motivadores e quais são as ações que podem prejudicar o resultado do trabalho. Boa leitura!
Os principais perfis de liderança
Há inúmeras teorias sobre os tipos de perfil de liderança que existem. O intuito dessas pesquisas é entender a relação do líder com as pessoas que ele lidera, além de observar, com apuro, o modo pelo qual o líder orienta sua conduta e seu tipo de liderança.
Diversos estudos sobre os estilos de liderança denominam a existência de cinco tipos básicos: autocrática, liberal, democrática, coaching e situacional. Iremos explicá-las com mais detalhes adiante.
Liderança do tipo autocrática (foco no líder)
A liderança do tipo autocrática é aquela na qual o líder é centralizador, ou seja, ele é o centro de todas as decisões que são tomadas. Os liderados, nesse caso, precisam se satisfazer em obedecer às suas ordens, com uma possibilidade muito pequena de conseguirem fazer questionamentos ou mesmo meras sugestões.
O líder autocrático, ou centralizador, muitas vezes, gera descontentamento entre os funcionários, desestimulando-os e tornando o ambiente muito mais fecundo e propenso ao surgimento de conflitos.
Liderança do tipo liberal (foco no liderado)
Quando há uma liderança do tipo liberal, as pessoas são mais inclinadas a apresentar uma intensidade animadora no começo das atividades, por conta de toda a liberdade conferida a elas. No entanto, com o passar do tempo, por causa da carência de prestação de contas, os colaboradores tendem a ficar improdutivos.
Ainda que eles tenham disposição para contribuir, a falta de um líder acaba gerando muitas discussões desnecessárias por conta da carência de direcionamento.
Um líder liberal acredita que os colaboradores não precisam de um acompanhamento frequente. Ele, então, fica constantemente ausente, sem dar orientações e tampouco feedbacks, fazendo isso por achar que deixar o grupo “solto” é um incentivo à autonomia. No entanto, essa ausência faz com que os trabalhadores fiquem sem referências.
Liderança do tipo democrático (foco no líder e no liderado)
Nesse estilo de liderança, incentiva-se a participação dos colaboradores, estimulando-os a fornecerem sugestões e emitirem opiniões. Ele é um verdadeiro agente facilitador de todos os processos, auxiliando no desenvolvimento de soluções. Além disso, nutre uma preocupação por um trabalho bem-feito, mas também pelo bem-estar e pela qualidade de vida da equipe.
Ele é participativo e favorece uma melhor relação entre todos, além de também promover uma maior produtividade.
Liderança do tipo coaching (foco na performance)
Dentro da liderança do tipo coaching, o líder age para fazer a identificação das habilidades e atua de modo a auxiliar seus liderados a aflorarem seus potenciais de desenvolvimento. Ele procura motivar os profissionais, fomentando a criação de um ambiente de crescimento, cooperação e confiança.
Liderança do tipo situacional (foco na maturidade e situação)
Na liderança do tipo situacional, o perfil do líder dependerá do nível de desenvolvimento e maturidade do liderado. Líderes de sucesso são aqueles capazes de efetuar adaptações no seu comportamento e conduta, a fim de atender as demandas do seu grupo.
5 ações que atrapalham o desenvolvimento da equipe
Elencamos abaixo algumas razões pelas quais você não deve agir como um líder centralizador. Confira!
1. Não compartilhar resultados e objetivos
O líder é quem recebe, em primeira mão, os planos e tem conhecimento dos objetivos, além também de receber os resultados antes de todos os outros. É equivocado um líder esconder as informações, por receio de causar comoções ou por egoísmo.
2. Oscilar entre inflexibilidade e flexibilidade extrema
Excessos nunca são positivos e, nesse caso, o líder jamais pode ser flexível demais ou inflexível. Imprevistos acontecem, e ele precisa saber contorná-los. Além disso, é necessário ter firmeza, mas também empatia.
3. Desconsiderar a voz da equipe de trabalho
Um dos maiores erros do líder centralizador é se achar superior aos demais e, por isso, não ouvir a equipe de trabalho, desconsiderando as opiniões e sugestões e restringindo a participação dos colaboradores.
4. Não dar exemplos
As pessoas são muito mais propensas a fazerem algo por meio do exemplo do que aquilo que é solicitado. Quando um líder não dá o devido exemplo, ele perde toda a confiança e credibilidade para exigir qualquer coisa de sua equipe.
5. Não admitir seus próprios erros
Por melhor que um líder seja naquilo que faz, ele é passível de erros, que não podem “passar batido”. Por ter medo de perder a moral junto aos colaboradores, normalmente, esse estilo de líder culpa tudo e todos, mas não admite seus erros. Além de essa conduta ser péssima para o andamento dos negócios, gera um clima organizacional bem negativo, impactando a produtividade e a moral.
Neste post, entendemos que, apesar de ser importante estimular o comportamento de liderança, já que isso engloba uma capacitação de modo alinhado dos profissionais que estão nas funções de comando e de gestão, é necessário avaliar o perfil de líder mais adequado e evitar alguns erros de conduta que podem ser prejudiciais para a companhia como um todo.
Sendo assim, oferte treinamentos e contrate consultorias especializadas para o desenvolvimento das habilidades e competências daqueles que serão designados líderes.
Gostou do nosso post sobre liderança? Quer saber como capacitar também os seus vendedores? Então leia nosso artigo. Vamos lá!
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